A Segunda
Guerra Mundial é o tema recorrente nos simuladores de guerra mas,
ultimamente, as companhias de jogos têm se voltado muito para o Vietnã.
Talvez porque o assunto tenha sido um tabu por muito tempo pois foi uma
guerra em que os EUA não tiveram êxito, assim como está sendo na atual
campanha no Iraque.
Geralmente, os
games com esse tema costumam ser de tiro em primeira pessoa, mas a
holandesa Guerilla resolveu apostar num mix: ação-tática no estilo
"SOCOM" mais ação orientado a objetivos à la "Splinter Cell". Pode-se
esperar qualidade e "Shellshock" pois é o mesmo fabricante de
"Killzone", o aguardado adversário de "Halo".
O game tem
forte roteiro, ficcional, mas baseado em fatos reais. Mas não espere uma
visão favorável ao lado capitalista pois a softhouse tratou de deixar
dúbio sobre quem tinha razão no conflito - na verdade, ninguém. Assim,
mostrará as atrocidades cometidas por ambas as partes. Além disso, a
Guerilla espera transmitir toda a tensão do campo de batalha.
No começo o
jogador é um soldado-padrão no front. Ele e seus companheiros devem
acabar os oponentes, no estilo "SOCOM". Mas cada soldado tem
inteligência artificial própria e você não poderá dar ordens a eles. No
decorrer do game, seu personagem será convidado para se juntar às Forças
Especiais. Assim, o jogador participará de missões de outra natureza,
com assassinatos e infiltrações, muitas vezes agindo sozinho. As armas e
cenários são todos reais e foi usado um filtro na tela para lembre as
fotos tiradas naquela época.
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